A carga da dívida nacional tornou-se uma questão crucial para as autoridades dos EUA, causando grande alarme devido ao seu tamanho impressionante. Autoridades do Federal Reserve afirmam que continuar acumulando dívidas é "insustentável". As principais autoridades monetárias reconhecem a impossibilidade de continuar emprestando e aumentando a dívida nacional.

Jerome Powell, presidente do Fed, descreveu essa trajetória como uma situação sem solução viável, instando o governo a tomar medidas para evitar consequências adversas. Powell enfatizou a necessidade de agir mais cedo do que tarde.

De acordo com estrategistas cambiais do Bank of America, os EUA adicionam US$ 1 trilhão em dívidas a cada 100 dias. Durante a presidência de Joe Biden, a dívida aumentou em US$ 7 trilhões, estimou o banco.

Atualmente, o serviço da dívida nacional custa cerca de 2% da economia dos EUA. De outubro de 2023 a abril de 2024, o país gastou US$ 601 bilhões em serviço da dívida, enquanto os gastos militares foram de US$ 576 bilhões.

Os custos de serviço da dívida dos EUA estão se tornando cada vez mais onerosos. Antes das eleições presidenciais, o governo está direcionando recursos significativos para atender às necessidades sociais, uma estratégia particularmente relevante para o Partido Democrata, que busca garantir o apoio dos eleitores, observaram analistas da Total Research.

Projeções preliminares do Congresso dos EUA sugerem que a dívida nacional poderia aumentar para US$ 50,7 trilhões na próxima década. Esse aumento pode ser atribuído às medidas de emergência tomadas durante a pandemia de COVID-19 e ao Tax Cuts and Jobs Act de 2017, que reduziu a alíquota do imposto corporativo de 35% para 21%.